sábado, 26 de março de 2011

Fotos de Selas

Confiram algumas de algumas de minhas criações!







Selas Americana

Sela Americana - Origem e Evolução

História

A sela Western, que evoluiu nas planícies americanas , era uma descendente direta da sela de guerra espanhola do século XVI, vindas com os conquistadores espanhóis que invadiram o México.
Na sela Western cada parte evoluiu para satisfazer uma necessidade específica do vaqueiro , do chifre(pito) para o laço aos estribos largos nos quais o vaqueiro ficava de pé quando descia declives íngremes ou quando trotava ao longo das trilhas de gado.
A primeira e verdadeira sela de vaqueiro americana foi desenvolvida pelo vaqueros mexicanos, pelos idos de 1830, conhecida como Sela de Missão da Califórnia
Quando o Texas se transformou na terra do negócio com gado, a sela também se adaptou, surgindo a Sela do Texas, em 1850, mais leve e compacta.
Antes de 1870 a sela tinha ficado mais longa, e todo seu vigamento estavam agora cobertos com couro, como na chamada Sela Denver.
A sela clássica de vaqueiro, a Sela Califórnia, evoluiu na Costa Oeste, perto de 1880, surgindo como modelo padrão.
Hoje a sela dos vaqueiros, a Sela de Cowboy, está cada vez mais popular no Brasil, substituindo os tradicionais arreios.

Os tipos de selas

Apartação- Pesando cerca de 18 kg, possuem o assento mais reto, e raso, com a cabeça e o pito mais alto, para maior mobilidade do cavaleiro e segurança nas manobras. São também, mais estreitas, para um maior contato entre o cavaleiro e o animal.
Rédeas – Pesando em média 16 kg, elas têm detalhes bem mais específicos e são consideradas as mais técnicas entre as selas de trabalho. Sua armação é exclusivamente de madeira, seu assento é reto e raso, e sua cabeça e pito mais baixos para permitir que as mão do cavaleiro fiquem o mais baixo possível. Também devem Ter para-lamas mais estreitos, que quase não cobrem a lateral do dorso do animal, permitindo uma maior sensibilidade.
Elas devem ser feitas sob medida, de acordo com cada cavaleiro.

Laço – Ao contrário das selas de rédeas, esta sela está entre as mais pesadas, podendo chegar a 20 kg. Isso se deve ao fato da modalidade exigir maior resistência do equipamento, pois ele sustenta as cordas que seguram o bezerro.
Com um suadouro ligeiramente maior, para uma maior apoio do cavaleiro na laçada, elas diferem um pouco, de acordo com a modalidade praticada. As selas de Calf Roping (Laço Bezerro) têm que ter o assento raso e a cabeça mais baixa, para facilitar a descida do cavalo na hora da prova. Os estribos geralmente são mais pesados, para não enroscarem no pé e atrapalharem o atleta.

Já a selas de Team Roping (Laço em Dupla) têm o pito mais alto, para facilitar a amarração da corda e o assento mais fundo, para dar maior firmeza ao cavaleiro, que não precisa descer do cavalo após laçar o bezerro.
Em ambas as modalidades, deve-se usar as duas barrigueiras apertadas, pois o tranco no pito pode fazer a sela rodar e ferir a cernelha do cavalo.
Tambor – a mais leve de todas as selas, pesando entre 10 e 12 kg, ela apresenta tamanho reduzido, cabeça arredondada, pito baixo e inclinado para frente, e assento adiantado, com a parte de trás mais alta. Esses detalhes proporcionam maior encaixe do cavaleiro, maior segurança nas curvas e a mobilidade das pernas. Os estribos e lóros têm de ser resistentes para suportarem o peso dos cavaleiros.<

Bulldogging – o detalhe dos estribos e lóros também valem para as selas desta modalidade. Assim como nas selas de Calf Roping, os estribos também devem ser pesados, para facilitar as saída dos pés do cavaleiro na descida do bezerro. Outro fator que ajuda nas descidas é o fato de que devem ser baixos a cabeça  e a parte traseira do assento, que é raso e reto. O mesmo deve ser liso, não pode possuir arremates, costuras ou decorações, pois podem atrapalhar que o cavaleiro deslize por cima dele, assim como a espora.
O pito baixo e pouco inclinado oferece maior encaixe para a mão do cavaleiro na hora da descida.